Brasil é 125º em raking de ambiente de negócios
Fonte: BBC Brasil
A instituição pesquisou 181 países em todo o mundo para determinar quais são aqueles cujas estruturas regulatórias facilitam a abertura e operação de empresas, o pagamento de impostos e o fechamento de negócios. O Brasil ficou na 125ª colocação.
Liderando o ranking está Cingapura, seguido por Nova Zelândia, Estados Unidos, Hong Kong e Dinamarca. No último lugar está a República Democrática do Congo.
Mesmo entre os BRICs (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil está na pior posição.
A China é a mais bem colocada, na 83ª posição, enquanto a Rússia ocupa o 120º lugar, e a Índia, o 122º.
O país subiu apenas uma colocação em relação à última edição do estudo, publicada no ano passado.
Entraves burocráticos
O Brasil também está entre os lugares do mundo que mais colocam entraves burocráticos à abertura de empresas e onde começar um novo negócio demora mais tempo.
O relatório também critica a legislação trabalhista brasileira. “As rígidas leis trabalhistas acabam por limitar o tamanho das empresas e reduzir o número de empregos”, escrevem os autores do estudo.
O Brasil também figura na lista dos países que mais regulam o registro de propriedade, junto com Grécia, Suazilândia, Eritréia e Uzbequistão. O país onde este processo é mais fácil é a Noruega.
Pagar impostos também é mais difícil no Brasil, segundo o Banco Mundial, que coloca o país na lista junto com Ucrânia, República Checa e Venezuela.
Reformas regulatórias
O relatório também aponta os países que, entre o período que compreende junho de 2007 a junho de 2008, fizeram mais reformas para facilitar os negócios.
No topo da lista de países que promoveram mais reformas está o Azerbaijão, que promoveu melhorias em sete das dez áreas analisadas pelo estudo.
Albânia, Quirguistão, Belarus e Senegal também lideram o ranking dos países que mais fizeram reformas no período.
Este é o quinto ano consecutivo que países do leste Europeu e da Ásia Central lideram o ranking de países que promovem mais reformas.
Entre as sete áreas analisadas pelo estudo no último ano, o Brasil só implementou reformas que facilitam a importação e exportação de produtos.
O Doing Business classifica economias com base em indicadores de regulamentação que registram o tempo e os custos para abrir empresas, o comércio internacional e o pagamento de impostos.
As classificações não levam em conta políticas macroeconômicas, infra-estrutura, volatilidade da moeda, taxas de criminalidade ou percepção de investidores.
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